quarta-feira, junho 23, 2010

NOVA IORQUE - ABRIL 2010

Bom, já passou algum tempo, mas hoje (20/09/2010 - isto estava como rascunho há 3 meses), finalmente, resolvi blogar sobre a minha última viagem ao “extrãngêíro”: os EUA – Nova Iorque.

Epá, sempre que penso nisso, a primeira coisa que me ocorre é “Aquela cena é brutal!”

Pois é, como podem imaginar, aquilo é um Mundo e, para além das habituais passeatas (Estátua da Liberdade, Ellis Island, Guggenheim, Metropolitan, Brooklyn Bridge, Central Park, Broadway, “and soy on, and soy on”), há sempre mais qualquer coisa para ver, para comprar, para fotografar.

Quanto à estadia, nós ficámos instalados no Millenium Broadway Hotel, cuja localização me arriscaria a dizer que é a melhor possível. A cinquenta metros de Time Square, pertíssimo da Toys R’Us, estavamos a um passo de tudo e mais alguma coisa e com uma excelente relação qualidade /preço. Recomendo, sem dúvidas.

A viagem durou uma semana e deu para fazer muita coisa e gastar muito dinheiro. A propósito disso, podendo voltar atrás, tinha gasto maaaaaiiiiis!!!!

Não vou aqui entrar em grandes detalhes, vou apenas referir vários aspectos que podem ser interessantes ou úteis para quem queira ir aos States, de forma a facilitar e ter já alguma informação.

Vou também separar por três ou quatro aspectos essa mesma informação e, ao longo do texto, coloco algumas fotos, apenas para dar alguma cor.


TRANSPORTES:

À chegada (Aeroporto Newark) existem várias escolhas para deslocação para o centro de Manhattan (Táxi, Autocarros, Shuttles – carrinhas 9 lugares que distribuem/recolhem passageiros por diversos hotéis – e Comboio). Nós, uma vez que éramos apenas duas pessoas, escolhemos o comboio (15 USD) e, não sendo nada de especial, acabou por ser uma escolha acertada, penso (o único aspecto negativo é termos de andar com a mala às costas…).

No regresso para o aeroporto, uma vez que não estávamos com paciência para andar a carregar malas (mais pesadas do que à chegada) optámos por uma Shuttle que nos foi buscar directamente ao Hotel ( se falarem com o Hotel, certamente que lhes recomendam ou reservam a Shuttle). Foi bastante práctico, mas por diversos momentos pensei (tal como as restantes pessoas que iam na carrinha) que já não ía regressar, tal não era a forma como o condutor bombava no acelerador!

Para além disto, ao longo da estadia optámos por andar sobretudo a pé e utlizámos o metro poucas vezes (apenas para nos deslocarmos para locais distantes donde estávamos, como foi o caso do dia em que fomos à Estátua da Liberdade e no qual tínhamos que chegar cedinho ao porto de onde saía o barco – de Time Square até lá ainda foram 20 minutos, mas a pé eram umas horinhas…).


LOCAIS A VISITAR

Tal como em muitas cidades, também NY tem daqueles packs com várias atracções (New York Pass) que nos dá acesso facilitado e com preços aparentemente vantajosos. Digo aparentemente porque depende do que se queira fazer e da quantidade de visitas que se planeie. Nós escolhemos pagar individualmente cada atracção, porém não sei se é melhor ou não, mas resolvemos não arriscar.

Em relação à visita que atrás referi (Estátua da Liberdade), deixem que vos diga que é de fazer (claro!), mas se calhar compensa ou comprar os bilhetes por internet, ou ir lá presencialmente no dia anterior para comprá-los. Os bilhetes são para determinadas horas o que facilita a gestão do tempo. Por exemplo, nós comprámos na véspera, logo para as 8:30, e revelou-se uma escolha acertada. Comprar para o próprio dia e depois estar 2/3 horas na fila de espera para entrar no barco….não parece boa ideia…Podem sempre comprar na véspera e aproveitar o resto do dia para passear. No dia da visita à estátua, chegam quase em cima da hora, entrando no barco sem esperar.

Nesta visita/excursão, no regresso de barco, existe ainda uma passagem por Ellis Island, uma ilha na qual era feita a filtragem dos imigrantes aquando da sua chegada aos EUA. Se quiserem saber um pouco mais da História desta ilha, sigam o link. A visita por si só não é nada de especial, mas é um lugar a “picar” para se ter uma ideia do que é.

Como disse mais atrás, após a compra do bilhete para ir à Estátua da Liberdade, se fizerem como eu fiz, podem passear subindo a 5ª ou 7ª Avenida. Aí vão passar por diversas zonas interessantes: Wall Street, World Trade Center – Ground Zero, City Hall, Brooklyn Bridge (vale a pena fazer a caminhada até ao outro lado e voltar), Soho, Chinatown e Little Italy (jantar por aqui é agradável, pois existem uns restaurantes bem simpáticos. Nós fomos duas vezes ao mesmo (não me lembro do nome) e não nos arrependemos – boa relação qualidade/preço, à medida da carteira do vulgar Tuga).

Para além destes locais, na zona oposta de Manhattan não posso deixar de referir o famoso Central Park. Grandioso, mas só presencialmente se consegue ter a noção dessa mesma grandiosidade. Sem frio, já que apanhámos excelente temperatura, por lá vimos um pouco de tudo: pista de gelo, piqueniques na relva, malta em fato de banho como se estivesse na praia, pessoal a andar de patins em linha e a dançar, campos de vólei de praia, vólei de campo, hóquei, etc, etc, etc…fabuloso, de nos pôr um sorriso bem aberto nos lábios.

Claro que as barraquinhas para comes e bebes também lá estão, já que o parque pede que nos sentemos a petiscar ao mesmo tempo que contemplamos e desfrutamos do ambiente. Foi o que fizemos, mas se puderem passar num supermercado e comprar algumas coisas para levar e comer, é o ideal, caso contrário fica caro demais dar 10 USD por um mini-cachorro e uma cola ou uma água. Os “nativos” optam por levar “resmas” de comida e abancarem-se numa toalha de piquenique a picar o que houver. Bom apetite!!!


Depois de visto o Central Park, e apesar de ali na zona termos opções de Museus como o Guggenheim ou o Metropolitan, a nossa opção nesse dia passou por descermos a 5ª Avenida e vermos algumas das lojas onde a “malta da guita” vai para estourar o papel. Antes disso, e bem junto ao Central Park, dois locais de passagem obrigatória: loja da Apple (nem que seja só para tirar uma foto) e FAO Shwarz (loja única de brinquedos com área destinada à construção dos famosos Marretas, onde nós podemos construí-los, com a roupa, cabelo e as mais diversas características que escolhermos, e trazê-los para casa por uns apreciáveis 100 USD – aproximadamente – eu não trouxe).

Despachadas estas duas lojas, entramos então na 5ª Avenida onde bisbilhotamos locais como Trump Tower, Rockefeller Center, St. Patrick Cathedral, etc. e algumas lojas de marcas mais conhecidas e caras.

Pois é, isto não tem fim. Que hei-de escrever mais…?

É verdade! O Gugheneim e o Metropolitan! Quanto ao primeiro, é interessante, sobretudo se considerarmos que ali temos acesso a algumas das mais famosas obras de arte mundiais, mas também lá temos coisas muito mazinhas..ui, ui…ou então sou eu que sou muito básico.

No que respeita ao Metropolitan, epá, levem um GPS ou uma bússola para não se perderem. Caraças!!! Aquilo nunca mais tem fim. Se o British Museum era grande, este não sei o que é… Quanto ao que lá podemos ver, bem, sigam o link, é mais fácil, mas garanto-vos que vale a pena. Só a parte egípcia é espectacular! Depois, comprem uma pintura baratucha cá fora, metam-na numa moldura, fica bem fixe ; -D

Para finalizar esta parte das visitas, deixem-me terminar com o maior dos edifícios: o Empire State Building. Como sabemos, é um prédio grandinho, logo oferece-nos uma boa vista sobre o que estiver à volta. Nós optámos por lá ir à noite, foi o melhor que fizemos. A vista é espectacular, recomendo vivamente e, não esqueçam: LEVEM A MÁQUINA FOTOGRÁFICA!!
E pronts, de visitas chega!


COMPRAS/ALIMENTAÇÃO

Em relação a compras, não vou falar muito pois depende dos gostos de cada um. Apesar disso, e tal como referi no início, gastei uns bons trocos nesta viagem e talvez devesse ter gasto mais. Não porque as coisas eram baratas, não, nada disso, até porque não sou dessa opinião. Aquilo a que me refiro é o custo de oportunidade. Ou seja, esta é uma viagem que, quer queiramos ou não, ainda fica dispendiosa e talvez não tenhamos tanta facilidade em repetir. Por isso, deixar de comprar algo porque é um pouco caro, por vezes não é uma boa opção se estivermos a falar de algo que só é possível de encontrar lá. Para além disto, deixem-me dizer-lhes que sítios para fazer compras é coisa que não falta ao longo das famosas avenidas. Deixando essas avenidas de parte, penso já terão ouvido falar na existência de um Outlet por lá, não? Pois é, aí sim, vale mesmo a pena. No Woodbury Common Premium Outlet, há coisas a preço de chuva, mas, uma vez mais, também depende dos gostos e do tipo de roupa que se veste e daquilo que se quer comprar. Há quem leve malas de viagem vazia só para ir aqui…

Por último, a alimentação. Nada de especial a apontar, sem ser o preço e as famosas gorjetas. Comemos sempre bem, mas talvez pudessemos ter comido mais barato se procurassemos melhor. Há para todos os gostos e carteiras. Talvez para a próxima seja melhor. Já tomara...